Dieta exercícios
físicos são a dupla assunto do verão. As roupas mais curtas e justas, além dos
passeios pela praia, fazem com o corpo ganhe destaque nesta fase do ano.
Resultado: muita gente quer consertar, em semanas, o estrago feito durante o
ano todo. E com isso acaba fazendo aquelas dietas malucas e exagerando nos
exercícios.
Conversamos com profissionais que nos explicarm por que cair nessas ciladas é
um perigo!
Fazer dietas malucas
Fazer dietas malucas
Querer perder os quilos de uma vez só é uma das piores resoluções que você pode tomar. Além de não conseguir alcançar o peso ideal num espaço de tempo muito corpo, sua saúde sai prejudicada.
"O corpo não agüenta restrições severas demais. O ânimo diminui, o raciocínio fica lento e até a pele perde o brilho", afirma a nutricionista Karina Gallerani.
Ao ficar muito tempo sem comer, você atrapalha o
funcionamento do seu metabolismo. Ele fica mais lento e, em vez de gastar, passa
a estocar energia. Os quilos são somados, e não subtraídos.
Mesmo os quilos perdidos logo são recuperados, no chamado efeito sanfona. Quando há uma alimentação balanceada, com o consumo regular de todos os nutrientes, o emagrecimento é certo.
Com nutrientes á disposição, seu organismo funciona bem e há até mais vontade para fazer exercícios físicos, aliados poderosos da boa forma. "Consumir frutas e legumes, dar preferência a alimentos integrais e fazer lanches a cada três horas são dicas simples, mas muito eficazes para o processo de emagrecimento", afirma Karina.
Exagerar nos exercícios fiscos
Passar boa parte do ano na preguiça e querer compensar o sedentarismo nos meses de verão é erro comum nas academias. Mas a prática acarreta uma série de riscos para a saúde, segundo o ortopedista José Noberto Giordano.
"Em geral, as articulações são as maiores prejudicadas. Sem os exercícios de fortalecimento adequados, elas não agüentam a sobrecarga de treino. O efeito disso é muita dor e, nos casos graves, até a suspensão do treino enquanto não houver a recuperação completa", diz o médico.
Sensibilidade exagerada nas articulações, inchaço, crepitações (estalos), atrofia muscular e instabilidade articular são sintomas que pedem uma análise médica, mesmo que você tenha passado por uma avaliação antes de começar a treinar. "O repouso da região afetada é necessário sempre que possível, mas o esportista pode contar com fisioterapia, hidroterapia, exercícios para fortalecer os músculos que revestem as juntas", afirma o ortopedista.
Correções ergonômicas, medicamentos antiinflamatórios, tratamento com ondas de choque e cirurgia são alternativas para os casos mais graves.
Segundo José Noberto, o tratamento com ondas de choque que são acústicas, não tendo nada a ver com eletricidade oferece vantagens por não ser invasivo, não provocar dor nem efeitos colaterais.
O ortopedista explica que as ondas de choque ativam a
circulação sangüínea e promovem a reparação do osso. "Geralmente, o atleta
apresenta melhora a partir da primeira sessão, embora o tratamento habitual
seja formado por três sessões de aplicações com espaçamento de uma semana entre
elas".
Giordano faz um alerta aos atletas: "O consumo exagerado de álcool, fumo e a alimentação inadequada podem comprometer o sucesso de qualquer tratamento. Portanto, é importante que o esportista esteja consciente de suas limitações e receba acompanhamento dos médicos em tempo integral".
(Minha vida)
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